Os Músicos

Itamar Assumpção


Francisco José Itamar de Assumpção foi compositor, cantor, arranjador e instrumentista. Nasceu em Tietê no dia 13 de setembro de 1949 e faleceu em São Paulo em 12 de junho de 2003.

Lançou-se com sua banda Isca de Polícia em 1979, participando do Festival Feira da Vila (no bairro paulistano de Vila Madalena) com Nego Dito, de sua autoria.

Consagrou-se em shows no Teatro Lira Paulistana, misturando Reggae, Samba, Rock e Funk, com letras de crítica e sátira social. Evitando perseguir o sucesso fácil e imediato, tornou-se conhecido como “artista maldito” rótulo que sempre recusou.

Desde a década de 1980 tinha público fiel na Alemanha, onde se apresentava regularmente.

Faleceu vítima de câncer, em 12 de junho de 2003.

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Marcelo Tupinambá


Nascido em Tietê, no dia 29 de maio de 1889, Fernando Álvares Lobo, foi pianista, violinista e compositor.

Aos cinco anos, mudou-se com a família para Itapetininga.

Em 1911, iniciou o curso de Engenharia Civil na Escola Politécnica de São Paulo.

Seu pseudônimo surgiu da necessidade de não ser reconhecido como compositor ou músico: “Se quer continuar a ser compositor, deve deixar a Escola”, determinou o diretor da Faculdade.

Então, em 1914, para resolver tal dilema, Fernando decide chamar-se Marcello, personagem da ópera “La Bohème”, e Tupynambá, em homenagem aos indígenas brasileiros. Assim, Fernando não deixou a escola e nem renunciou à música.

Em 1917, depois de formado, mudou-se para Barretos, onde trabalhou apenas como Engenheiro até 1923, quando uma doença nos olhos o obrigou a afastar-se da profissão. A partir daí, dedicou-se plenamente à música, compondo e apresentando-se em espetáculos.

Tupynambá ficou conhecido como compositor de melodias de inspiração sertaneja. Compôs cerca de 264 músicas nos mais variados ritmos.

Faleceu em São Paulo, no dia 04 de julho de 1953, aos 64 anos.

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Camargo Guarnieri


Mozart Camargo Guarnieri nasceu no dia 1º de fevereiro de 1907, na cidade de Tietê. Filho de músico iniciou seus estudos de teoria musical aos 10 anos de idade com o professor Virgínio Dias, a quem dedicou “Sonho de Artista”, sua primeira composição.



Em 1923 a família mudou-se para São Paulo, onde Guarnieri passou a estudar piano com Sá Pereira e Ernani Braga. Além de estudar composição e direção com o italiano Lamberto Baldi.


Camargo Guarnieri começou a escrever música regularmente após a Semana de Arte Moderna, iniciando-se como compositor essencialmente brasileiro em 1928. Chegou a submeter duas de suas obras a Mário de Andrade, que se tornou amigo e mestre de Guarnieri.

Em 1942 fez sua primeira viagem aos Estados Unidos, onde realizou um concerto com a Orquestra League of Composers of New York e dirigiu a Orquestra Sinfônica de Boston.

Durante toda sua vida Guarnieri acumulou prêmios e ocupou altos cargos no cenário da música nacional e internacional.

Foi criador e diretor do Coral Paulistano, idealizou o 1º Festival de Campos do Jordão, foi diretor da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica da USP e membro fundador da Academia Brasileira de Música, da qual foi presidente.

Camargo Guarnieri faleceu em 13 de janeiro de 1993, aos 85 anos, em São Paulo, logo após receber o prêmio “Gabriela Mistral”, com o título de “Maior Compositor Contemporâneo das Três Américas”.

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Fred Jorge



Natural de Tietê, Fued Jorge Japur, depois de formar-se no curso normal, mudou-se para São Paulo, a fim de iniciar sua carreira, e ingressou na Rádio São Paulo, onde em pouco tempo se firmou como novelista, gênero que estava em início e publicou, naquele tempo fantasias denominadas "Cartas de Amor", obra com 4 volumes.

Viajou para os Estados Unidos por um ano. Retornou a São Paulo, "versionista" da música moderna americana, traduzindo para o português os grandes sucessos musicais dedicados a juventude. Foi produtor de televisão do canal 7 Rádio Record, e detentor do prêmio Roquete Pinto como melhor novelista de 1964. Foi também jornalista profissional tendo vários livros publicados na série popular. Também atuou como compositor, escreveu mais de 100 músicas, incluindo versões, adptações e composições. Algumas de suas músicas são: "Estúpido Cupido" (Celly Campello), "Lacinhos-cor-de rosa" (Celly Campello), "Diana" (Carlos Gonzaga) e "Todos os meus rumos" (Roberto Carlos).

No final de sua vida, retornou à cidade onde nascera, vivendo pobremente na mesma casa em que vira a luz.

Faleceu em 20 de outubro de 1994.


Dú do Violino



Quantas vezes na calada da noite um soluçante violino misterioso, despertava aqueles que já se encontravam no sono, com as melodiosas valsas fazendo buscar no fundo do ser, reminiscências de um passado longínquo ou de uma efêmera felicidade qualquer, já remota.

Esse violino mágico se fazia ouvir num ponto da cidade e, depois de doces evocações se calava e ia surgir em outros lugares, levando para os outros, aquela mesma magia difícil de ser descrita.

Quem era esse estranho violinista, que num dia ou numa noite inesperada surgia para falar aos corações românticos? Alguns ainda se recordam de Du, o “Mago do Violino”, o penúltimo seresteiro tieteense, que faleceu nos primeiros dias de fevereiro de 1977, deixando um vácuo enorme entre os musicistas daqueles tempos.

Naquelas noites de serenata, quanta lembrança despertava o feiticeiro instrumento: nunca um Stradivarius, mas um violino feito por ele mesmo, tal é a sublimidade do seu gênio inculto.

Du tinha um sonho, embora vivesse na mais extrema pobreza: construir no Bairro da Serra sobre o rancho em que morava, uma casinha, embora pequena, para abrigo de sua filha. Faleceu quando começava a transformar o sonho em realidade.

A casa foi posteriormente construída pelos amigos que conheciam o seu sonho.







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